Como a 4ª revolução industrial impacta o T&D?

Como a 4ª revolução industrial impacta o T&D?

publicado em 06/09/2018 às 11:22

As máquinas vão executar o trabalho das pessoas em um futuro próximo? Este é um questionamento feito com frequência pelo Recursos Humanos com a chegada da 4ª revolução industrial. Esta fase mercadológica é conhecida por utilizar-se de recursos tecnológicos nos processos de manufatura para estabelecer um padrão de otimização, assertividade, customização e agilidade.

Antes de gerar um desconforto, já lhe adianto que a resposta feita para a indagação na introdução deste texto é negativa. Afinal, a tecnologia automatiza os procedimentos, porém apenas os humanos têm a capacidade de inovar – o que impacta os negócios de forma direta, pois contribui para o aumento da competitividade perante o mercado.

Diante deste cenário, a área de Treinamento & Desenvolvimento tem a chance de melhorar a atuação estratégica ao investir em soft skills. Na prática, além das competências emocionais serem um complemento para as habilidades técnicas, também diferenciam os colaboradores dos robôs.

“A qualificação acadêmica fazia um profissional se destacar no ambiente corporativo antes da era tecnológica. Porém, as mudanças sociais ampliaram as necessidades de aprendizagem. Não adianta ter o conhecimento técnico para determinado cargo e falhar em aspectos como pró-atividade, inteligência emocional, colaboração, criatividade e comunicação. Para garantir um desempenho favorável ao negócio é preciso focar os esforços em ir além dos diplomas dos funcionários”, afirma Flora Alves, CLO da SG – Aprendizagem Corporativa.

Desmistificando as soft skills

O estudo Digital Transformations Institute realizado pela Capgemini em 2017 identificou que as competências emocionais mais procuradas ao redor do mundo são ter foco no cliente (65%), colaboração (64%), paixão por aprender (64%) e habilidade organizacional (61%). Contudo, 60% das empresas têm dificuldades em desenvolvê-las.   

Apesar da presença de soft skills ser influenciada pela experiência de vida de cada colaborador e por este motivo tornar o alcance um desafio, na verdade não são impossíveis de serem atingidas. Neste contexto, Flora fez uma lista com dicas de desenvolvimento. Veja abaixo:

– Posicione a iniciativa: começar a trabalhar com o desenvolvimento de soft skills traz uma mudança interna. Neste caso, transformações têm receptividades diferentes entre as pessoas. Então, é fundamental esclarecer na organização a importância da iniciativa, mapear as competências emocionais dos funcionários que estão ausentes e reconhecê-las junto a eles a fim de alinhá-los a mudança. Entretanto, ainda terão aqueles indispostos a participar do projeto. A dica é não se preocupar porque ao perceberem os benefícios que o treinamento trouxe aos colegas, tendem a mudar de opinião.

– Conheça o perfil do funcionário: entrar em contato com os hábitos de uma pessoa requer tempo, porém, hoje há softwares que mapeiam o perfil comportamental com uma grande margem de acerto. Uma sugestão é implementá-los nos treinamentos para saber quais competências devem ser estimuladas.

– Incentive a prática: uma das maiores dificuldades de uma pessoa é adaptar-se ou abrir mão de valores e características adquiridas ao longo de sua trajetória. Portanto, incentive ações práticas em grupo que explorem as habilidades que deseja ensinar. Este local colaborativo também deixará os aprendizes mais à vontade para a troca de informações. E, lembre-se: afaste os julgamentos, pois é um hábito que inibe a criatividade.

– Mantenha a motivação: ao longo do desenvolvimento das soft skills é importante manter a equipe motivada. Dessa maneira, propagar o pensamento de que as habilidades emocionais beneficiam tanto o lado profissional como o pessoal ajuda no engajamento.

– Dê asas para os colaboradores voarem: é possível que o engajamento cresça a ponto dos funcionários terem o interesse em serem mais ativos na empresa. Portanto, dê asas para eles voarem como, por exemplo, abrir espaços para a apresentação de novas ideias. Essa atitude melhora a relação entre os colaboradores e gestores, o que estimula o desenvolvimento das soft skills (principalmente as de autonomia, união e liderança). Nos momentos críticos, a independência também é útil porque eles podem se reunir para pensar em soluções.

– Analise os resultados: para ter uma mudança efetiva é necessário mensurar os resultados. Existem muitas ferramentas para auxiliar nesta atividade, mas, medir em números simplifica o processo. Ou seja, defina metas de desempenho com base em comportamentos e as pontue. Não se esqueça de manter uma regularidade no feedback.

Qual é a sua visão sobre as soft skills? Conte para nós!

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